terça-feira, 30 de novembro de 2010

Universidades da Suécia tentam atrair alunos brasileiros


Folha de São Paulo, 29/11/2010 - São Paulo SP
Por FÁBIO TAKAHASHI ENVIADO ESPECIAL À SUÉCIA
Estudantes de mestrado e doutorado são os principais alvos das instituições, que divulgarão cursos no Brasil. Escolas temem perder alunos estrangeiros por cobrança de taxas, antes inexistentes, em cursos de mestrado
De um lado, cursos de boa qualidade (em inglês), povo amigável e um novo programa de bolsas de estudo. Do outro, novas taxas, alto custo de vida e inverno rigoroso. Em meio a vantagens e desvantagens, a Suécia busca atrair brasileiros para suas universidades, especialmente em mestrado e doutorado. Continue lendo!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Veja dicas para vagas em tribunais para quem não é formado em direito

24/11/2010 - Há oportunidades em nível médio e superior, em várias áreas.

Lia Salgado, colunista do G1, aponta matérias básicas para provas.


Para quem deseja se candidatar a uma das muitas vagas aguardadas para 2011 na área de tribunais, é hora de iniciar ou intensificar os estudos. Os concursos mais frequentes costumam acontecer para o preenchimento de vagas nos tribunais de justiça –TJs-, nos tribunais regionais eleitorais –TREs- e nos tribunais regionais do trabalho –TRTs-, nos diversos estados e Distrito Federal e, também para os tribunais regionais federais das 5 regiões do país. Continue lendo!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Há vagas! Olimpíadas 2016 - Embratur tem 504 postos

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) já começou a receber inscrições – que se encerrarão em 20 de dezembro – ao processo de seleção para preencher 504 vagas de níveis médio e superior, sendo 84 imediatas e outras 420 para formação de cadastro de reserva – 5% das vagas serão reservadas a deficientes. Continue lendo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O cientista e professor brasileiro Marcelo Gleiser recebe US$ 2,5 milhões de fundação para levar o ensino de ciência aos rincões dos EUA

Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:55 hs.

16/11/2010 - Há 50 milhões de americanos vivendo nas zonas rurais dos EUA. Apesar de não terem acesso a museus de ciência, eles compartilham com seus compatriotas urbanos a inquietação com as grandes questões da humanidade. Querem saber se um dia venceremos a morte, se chegaremos a Marte ou que mistérios ainda há para desvendar nos nossos oceanos. Um projeto para ajudar esse povo a obter respostas acaba de ganhar um incentivo de US$ 2,5 milhões, doados pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA. Um dos homens por trás da ideia premiada é o professor de física e astronomia da Dartmouth College, escritor, roteirista e apresentador de tevê Marcelo Gleiser. Continue lendo!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O perfil da nova liderança

08/11/2010 - Trabalhar com outras culturas e em rede virtual é uma capacidade cada vez mais valorizada

CRISTIANE CAPUCHINHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não basta ser chefe. Para as empresas, quem está no comando não deve apenas mandar, e sim saber liderar e antever os próximos passos no mundo corporativo.
Os traços que delineiam um líder, porém, mudam conforme o cenário socioeconômico. Ele pode ser mais focado em resultados em tempos de competitividade ou mais humano para enfrentar baixas em épocas de crise. Se esse perfil muda conforme o contexto, que competências serão requeridas de quem se prepara para assumir um cargo de liderança?

A pergunta, direcionada a consultores, diretores de recursos humanos de companhias e professores, apontou cinco características essenciais: multiculturalidade, inovação, ética, capacidade de formar redes e habilidade para aconselhar. Continue lendo!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estudantes brasileiros podem participar de desafio universitário internacional

04/11/2010 - O 2.º Desafio Anual Global Ecoeasy, promovido pela Staples, Inc. e pelo Instituto Golisano de Sustentabilidade, está com inscrições abertas.O desafio premia ideias de produtos de escritório ecologicamente corretos desenvolvidas por universitários.

Podem participar alunos de graduação ou pós-graduação. Os interessados devem enviar uma descrição da sua ideia. A equipe vencedora ganha o prêmio de US$ 25 mil e as outras duas mais bem colocadas ganham US$ 5mil cada.

Informações no site:
https://ecoeasychallenge.com



Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:12 hs.
Fonte: O Estado de São Paulo 

Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos

por: Ana Cássia Maturano especial para o G1, em São Paulo, 04/11/10


Ler e escrever têm a função de comunicar algo. No início do aprendizado da leitura, a criança apenas decodifica o texto.




Uma das exigências para que uma pessoa ocupe um cargo eletivo é que seja alfabetizada. Para tanto, deve apresentar um comprovante de sua escolaridade ou uma declaração escrita por ela própria. Sem poder comprovar a escolaridade, o deputado mais votado do país Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, apresentou uma declaração de próprio punho, contestada pelo Instituto de Criminalística. Diante disso, foi denunciado à Justiça comum e eleitoral como possível analfabeto, podendo vir a perder o cargo. A Justiça poderá marcar uma audiência para que ele prove o contrário através de uma prova de leitura e escrita. Esta prova consiste na leitura em voz alta de um texto simples, sem ter que mostrar a compreensão que teve dele; e na realização de um ditado, quando deve escrever o que ouve, não sendo levadas em conta a grafia ou ortografia corretas. Ou seja, para uma pessoa ser considerada alfabetizada basta que seja um codificador ou decodificador de palavras e textos.

Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos. Pessoas assim são apenas analfabetos funcionais, escrevem e leem, porém são incapazes de usar essas habilidades na sua vida. Melhor 
dizendo, são incapazes de dar sentido para aquilo que escrevem e leem. Ler e escrever têm a função de comunicar algo. A prova em questão só terá valor para avaliar a habilidade leitora se o que for lido fizer sentido e comunicar algo para o leitor. Para isso, é necessário que se verifique o entendimento feito do texto. Quem acompanha uma criança em seus primeiros anos escolares observa que muitas vezes ela lê uma história, por vezes curta e simples, mas não consegue compreender o que se passa nela. Isso se deve ao fato de que no início do aprendizado da leitura ela nada mais faz que decodificar o texto. Quando esta capacidade estiver desenvolvida, aí sim ela começará a dar um sentido maior ao que lê. Não podemos dizer que essa criança esteja alfabetizada.

O mesmo acontece com a escrita. Apenas escrever o que se ouve não faz da pessoa alguém capaz de produzir um texto legível e compreensível. Legível no sentido de usar regras comuns à linguagem escrita e com conteúdo com um mínimo de significado. Não apenas um amontoado de palavras. Não me parece que a prova a ser aplicada para que alguém demonstre ser alfabetizado revele algo nesse sentido. No Brasil e na América Latina, analfabeto funcional é aquele que tem mais de 20 anos e possui menos de quatro anos de estudo formal. No Canadá, a escolaridade mínima é de oito anos.

Esses critérios também são relativos. Principalmente quando observamos o desenvolvimento escolar efetivo de muitos daqueles que estudam vários anos nas nossas escolas públicas. Alguns terminam os quatro anos de estudos ainda analfabetos funcionais. Estar alfabetizado de maneira funcional – alfabetismo funcional – envolve a capacidade de usar a linguagem escrita de maneira efetiva, possibilitando que a pessoa se comunique, informando-se e expressando-se através dela. A alfabetização se dá pela vida toda. Fica difícil imaginar que uma pessoa que não seja funcionalmente alfabetizada consiga propor, editar ou revogar as leis de um país, como o deputado federal tem que fazer. Mais que uma questão política, essa questão envolvendo o deputado eleito mostra a confusão que ainda se faz sobre analfabetismo e alfabetismo, que tem ocultado o verdadeiro nível de alfabetização do nosso povo e impedido que o Brasil se desenvolva mais. 


(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)